Não é nada moderno mesmo, pois é um perfume de 1978 com peso histórico.
O nome do perfume é sugestivo de uma mulher confiante que esconde as intenções e ousaria qualquer coisa para conseguir o que quer.
J'ai Osé foi inspirado em Napoleão Bonaparte e sua história de amor, essa história está no design do frasco, na tampa que lembra o famoso chapéu do Imperador e o próprio nome da fragrância ressoando com “Josephina Beauharnais” em francês, Marie Josèphe.
Viúva e com dois filhos voltou a se casar, dessa vez com o general Napoleão Bonaparte, que mais tarde viria a se tornar o primeiro Imperador dos Franceses. Da uma Googlada aí que vale a pena.
Douté é perfume vintage, tesouro que casa chypres com orientais em um estilo Guerlainesco, praticamente um hibrido, sim este perfume tem uma característica guerlinade com um topo frutado fresco de verão, com aldeídico que percorre todo o perfume, uma combinação que teria tudo para ser um desastre e é absolutamente fabuloso.
O jasmim harmonizado com rosa reina soberano, brilha estonteantemente atraindo todos os narizes que sabem reconhecer um clássico da perfumaria francesa.
Se familiarizando com o perfume, em algum momento vai encontrar uma nota confusa, hora verde e hora atalcado. Neste momento acaba de recebe a chave de acesso ao coração da fragrância. Combinado com notas mais esverdeadas de patchouli, vetiver e empoeirado de íris amaciado com cedro.
Seguindo mais ao fundo, encontra um toque sedutor, inocente com malícia e dulçor que já sentia no início do perfume, mas só passa entender quando se torna íntimo do perfume. Confuso de entender é o calor ambarado, resina e o delicado do almíscar, tão sutil e arrepiante como uma bela mulher passando uma pluma no ombro te fazendo entender que não irá resistir.
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